quarta-feira, 29 de abril de 2015

Família do Sgt Vieira,  morto em serviço esbarra na burocracia e passa necessidades.


O sargento da Polícia Militar, Reginaldo Francisco Vieira, foi morto a tiros durante serviço ao atender uma ocorrência quando uma mulher sofria agressões do próprio marido, no Itapuã, cidade satélite de Brasília. A comoção foi instantânea e o enterro do sargento foi acompanhado por mais de 4 mil pessoas, dentre elas o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, que emitiu nota de pesar lamentando a morte do sargento.
As honras militares com salva de vinte um tiros e a distribuição de pétalas de rosas pelo ar por helicópteros das polícias Militar e Civil foram dignos à memória do sargento e levou as lágrimas, políticos e autoridades.
O que ninguém sabia até agora e desonra a memória do sargento, é que mesmo após todo o reconhecimento post-mortem, sua esposa, Luana Vieira, esta sem receber o seguro e a pensão a que tem direito, ficando até mesmo sem dinheiro para sobreviver.
Tudo isso por conta da burocracia e da falta de condições de trabalho no Instituto Médico Legal de Brasília. O IML tem de fazer exames toxicológicos e emitir um laudo para liberar a documentação de que a viúva tanto precisa para receber os direitos. Acontece que o IML está desaparelhado e não tem previsão para que os materiais sejam repostos.
Se não bastasse a morte do sargento Reginaldo, a falta de organização e a burocracia do GDF vem fazendo mais uma vítima, no caso, a própria viúva. Ao que parece não valeu de nada tantas honrarias, porque na prática o que reina é o politiques de sempre.


fonte:
http://quidnovi.com.br/brasilia-como-ela-e/perdendo-a-vida-familia-de-pm-morto-em-servico-esbarra-na-burocracia-e-passa-necessidades/

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