terça-feira, 26 de novembro de 2013

João Dias é preso novamente

09:31:47

 
O policial militar da reserva, João Dias Ferreira foi preso hoje as 6 horas da manhã em sua residência. Desta vez, é acusado de receptação.

Segundo fontes, o mandado de prisão foi cumprido pela 26ª Delegacia de Policia, e contou com o apoio de policiais da Delegacia de Operações Especiais. ...

O policial militar João Dias Ferreira, é o autor da denúncia do suposto esquema de corrupção que levou à saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte em 2011.

Dias foi detido em dezembro de 2011, após ter supostamente agredido três pessoas ao entrar no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. Na época, ele foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal e injúria racial contra os servidores.

O policial militar afirmou que foi ao palácio para levar R$ 200 mil para o secretário Paulo Tadeu. O dinheiro teria sido deixado na casa dele por “emissários do governo”. Para o Ministério Público, que analisou as provas, Dias agiu em legítima defesa e as agressões e xingamentos ocorreram de forma recíproca entre o PM e as supostas vítimas. Dias foi absolvido da supostas agressões aos servidores, no entanto, foi condenado a pagar indenização de R$ 40 mil ao então deputado federal Paulo Tadeu por danos morais.

Em 2012, João Dias foi promovido de soldado a cabo da Polícia Militar do DF, de acordo com portaria do Comando Geral da PM.  Ainda no ano passado, o ex-cabo foi parar na delegacia por causa de outra confusão. Funcionários de uma marmoraria disseram que foram agredidos pelo policial militar. O PM negou e disse que teve a casa invadida.

Denúncias
O suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte foi revelado por Dias em entrevista à revista "Veja" em outubro de 2011. De acordo com a reportagem, Dias afirmou que o então ministro do Esporte, Orlando Silva, participou de suposto esquema de desvio de dinheiro da pasta.

Orlando Silva, que deixou o cargo devido às denúncias, sempre negou envolvimento com irregularidades. Em nota divulgada na época em que o caso foi tornado público, Silva disse que a denúncia era "falsa, descabida e despropositada".

Na entrevista para a revista, Dias afirmou que o ministro teria comandando um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, de incentivo à prática esportiva entre crianças e adolescentes. Conforme a revista, o suposto esquema teria desviado cerca de R$ 40 milhões da pasta nos últimos oito anos.

As denúncias chegaram ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Segundo João Dias, o suposto esquema de fraude no Segundo Tempo teria começado durante a gestão de Agnelo no ministério. Ele foi ministro entre 2003 e 2008. Na época, Orlando Silva era secretário-executivo da pasta.

Agnelo sempre negou as denúncias, mas admitiu que conhecia o PM, devido a sua militância no PCdoB, sigla à qual o governador era filiado antes de se transferir ao PT.

João Dias foi aposentado no dia 4 de julho passado por ter sido julgado incapaz definitivamente para o serviço policial militar. A portaria que reforma o cabo foi publicada no Diário Oficial do DF. Dias continua recebendo o salário proporcional ao tempo de serviço.

Fonte: Redação com informações do G1/DF - 26/11/2013

Blog do Sombra

Suspensão do atendimento hospitalar pelo governo: desrespeito com a família policial militar!

Até então apesar de todo o sufoco que passamos na nossa corporação ainda podíamos contar com uma razoável assistência médica, onde nós e nossos familiares tínhamos atendimento em bons hospitais custeados pela Polícia Militar. agora de acordo com este ofício abaixo isso foi retirado de nós. E não é momentâneo, pelo menos até 31 de dezembro estamos todos sem assistência médica até o final do ano devido a um contingenciamento de recursos orçamentários da saúde da PMDF.
Um verdadeiro absurdo! Tem dinheiro para o “pão e circo”, Estádio de mais de um bilhão, dinheiro para gibis, armas de brinquedo, pen drives, dentre vários outros investimentos e não tem dinheiro para nossa saúde! Absurdo! Covardia!
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Abaixo a integra do ofício: Informamos que o Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, suspenderá a partir de 26 de novembro todos os atendimentos médicos hospitalares credenciados com esse prestadora, tendo em vista o contingenciamento de recursos orçamentários da Saúde da PMDF, por parte do Gestor do Fundo Constitucional do DF.
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Informo ainda que a suspensão ocorrerá até o dia 31 de dezembro de 2013 e abrangerá todos os atendimentos englobados pelo processo de credenciamento 054.001.430/2012- Credenciamento em Saúde Física em Geral.
Desta forma, não está autorizado nenhuma internação, atendimento de urgência e emergência, cirurgias, exames, consultas, ou qualquer outro atendimento médico hospitalar. Contudo, fica autorizado a permanência dos pacientes já internados até a finalização do tratamento.  (…)
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Mais um tapa na cara de policiais que ainda insistem em acreditar no sistema. E agora senhores, quando nossos familiares necessitarem de atendimento? O que fazer? Reflitam!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Estão preparando armadilhas contra nós, mas ... A DECISÃO que tem valor é a da MAIORIA.

Estão preparando ARMADILHAS contra nós. Diante e um REUNIÃO COM 10.000 POLICIAIS e BOMBEIROS , e na iminência de outra com mais de 15.000 na Rodoviária dia 04 de dezembro, com certeza o governo preparará e já está preparando armadilhas para nos desmoralizar, desacreditar , tirar nossas esperanças e nossas forças. NÃO PODEMOS PERMITIR , VOCÊ NÃO DEVE PERMITIR. Neste processo devemos ser PRÓ ATIVOS , seja um FISCAL, seja um DENUNCIANTE. Sofremos e aprendemos com os erros do passado, e não podemos deixar que se repitam. Se nosso erro foi confiar, o erro deles foi trair. Não podemos e não vamos deixar que aconteça novamente. A DECISÃO QUE TEM VALOR É A DA MAIORIA , E A ELA VAMOS ACATAR. ELIOMAR RODRIGUES NMU cb 23 milhão

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

REPÚDIO DE UM ELIOMAR DECEPCIONADO.

Não concordo, não aceito , e repudio alguns ítens deste resumo de  Proposta apresentada.

1. Porque " SUBSTITUIR " o Auxílio Transporte pelo Auxílio Inatividade ??

Já começa aqui com um SOFISMA ! !
Nós nunca pedimos um ou o outro,  sempre esteve dentro das reivindicações os 2 ÍTENS . A existência de um não implica na saída do outro, logo não está sendo SUBSTITUÍDO está sendo RETIRADO a luta pelo Auxílio Transporte.
E isto não podemos aceitar.

DEVEMOS CONTINUAR LUTANDO PELOS 3 AUXÍLIOS : 
INATIVIDADE,  TRANSPORTE e  MORADIA

2. AS PROMOÇÕES continuarem DEPENDENDO de VAGAS ??!!

É O TUDO DO NADA , não resolve nossa situação, mais dia menos dias travará tudo novamente, nos tornando em eternos pedintes, que precisarão de mobilizações gigantescas para conseguir  que é direito adquirido por todo servidor público, que é a ascensão funcional.

3. Se já está feita a Proposta dependendo de pequenos ajustes , PORQUE AGUARDAR ATÉ O ANO QUE VEM ??
Sabemos que o prazo para implementar algum reajuste é 5 de Abril,

MAS TAMBÉM SABEMOS QUE PODE SER APRESENTADA EM DEZEMBRO, POIS O RECESSO PARLAMENTAR SÓ COMEÇA 15 DE DEZEMBRO.

É claro que a Proposta apresenta ítens bons , mas o que citei acima,  para mim é um  RETROCESSO.

E diante do exposto digo aos Senhores :

Continuem mobilizados,
Continuem na Legalidade,
Vamos todos à Rodoviária 04 de dezembro , Policiais , Bombeiros e Familiares.
Vamos todos EXIGIR , PRESSIONAR , infelizmente esta é a única linguagem que eles entendem.


ELIOMAR RODRIGUES
NMU
cb 23 milhão

domingo, 17 de novembro de 2013

Um Alerta Importantíssimo a todos os Policiais e Bombeiros. Não deixe de Ler.



Meus Amigos Policiais e Bombeiros, Familiares e Simpatizantes da nossa Luta.

QUEREM DESESTABILIZAR NOSSO MOVIMENTO, NÃO VAMOS DEIXAR.
Estamos em uma luta desigual e o nosso oponente é covarde e desleal, uma Máquina que dispõe de meios sórdidos para alcançar seus intentos.

Após a Vitoriosa Reunião Geral dos Policiais e Bombeiros que reuniu mais de 10.000 guerreiros, e diante de uma mobilização que tem como meta colocar 15.000 guerreiros na Rodoviária, guerreiros que como uma Fênix ressurgindo das cinzas da traição, vem mostrar a este Governo sem palavra, que nós Policiais e Bombeiros Somos Fortes, estamos mobilizados e Lutaremos até sermos respeitados.

Nossa Luta não é só salarial, também por Dignidade,Respeito, Resgate da nossa auto estima, nossa luta é por nossas Famílias, pelo nosso Futuro.

QUEREM NOS DESESTABILIZAR, 
ESTÃO MORRENDO DE MEDO, E DIANTE DO MEDO ATACAM, PREPAREM - SE.

vai começar as provocações, as contra informações, os ataques, as mentiras, as calúnias, as acusações sem provas que visam manchar a imagem do movimento, mesmo que para isto destrua a imagem e reputação daqueles que simplesmente cobram o que foi prometido e teimam em não cumprir.

Não caia em provocações, não se exponha, cuide-se, nossos adversários não têm caráter,nem escrúpulos, e não medirão esforços para nos prejudicar.

Diante do exposto declaramos, nós do NMU : 
. Só apoiamos Ações dentro da Legalidade,
. Todas nossas Ações devem ser baseadas na Constituição, no Código Penal, no código de Transito ....
. Não apoiamos Greves, Paralisações , Piquetes, Coações, pois a Legislação vigente nos impede de tais atos.
. Não apoiamos a Rivalidade entre Oficiais e Praças,
. Não apoiamos a Rivalidade entre Operacionais e os demais Policiais
. Respeitamos e apoiamos nossos Comandantes.
. Não temos nada contra políticos do Governo ou Oposição mas : 
SAIBAM ESTES POLÍTICOS QUE PROMETERAM E NÃO CUMPRIRAM, 
SAIBAM ESTES QUE NÃO APOIAM NOSSAS CATEGORIAS, SENDO DE OPOSIÇÃO OU GOVERNO, QUE NÃO TERÃO ESPAÇO EM NOSSO MEIO, E SE PRECISO FAREMOS CAMPANHA CONTRA.

Amigos Policiais e Bombeiros, permaneçam Mobilizados, atentos e vamos divulgar mais e mais, que cada presente na Praça do Relógio se empenhe EM LEVAR MAIS 10 PESSOAS. O momento que vivemos é histórico, não fique de braços cruzados, não deixe sua História escorrer pelos dedos.

Sem Luta não há Vitória,
Sem União a Luta é Vã.


ELIOMAR RODRIGUES
NMU
cb 23 milhão

04 de Dezembro é o dia ¨D¨ da Segurança Pública, Policiais e Bombeiros Militares, Federais e Civis farão Mobilizações

04 de Dezembro é o dia ¨D¨  da Segurança Pública. Policiais e Bombeiros Militares,
 Federais e Civis farão Mobilizações.

Policiais e Bombeiros

Policiais Civis

Policiais Federais

cidadania
NÓS SOMOS FORTES , NÃO DEIXE NINGUÉM DIZER O CONTRÁRIO.

O GIGANTE ACORDOU.

O que foi deliberado :
1- Operação Tartaruga continua e devemos intensificá-la.
2- Desencadear a Operação Fora PT
3- NÃO tirar voluntário de 18 a 22 de novembro
4- Próxima Reunião Geral 04 de Dez. Na Rodoviária de Brasília. Meta 15.000 PMBM.

Devemos continuar lutando pela Reestruturação, Auxílio Transporte, Auxílio Moradia, Auxílio Inatividade.
NÓS SOMOS FORTES , NÃO DEIXE NINGUÉM DIZER O CONTRÁRIO.
ELIOMAR RODRIGUES
NMU
cb 23 milhão



COBRAPOL, FENAPEF e SINDIPOL/DF farão mobilização conjunta 

 Em reunião nesta terça-feira (05/11) com as direções da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL/DF), a COBRAPOL firmou parceria para uma mobilização

nacional conjunta dos policiais civis e federais. O primeiro ato será realizado no dia 4 de dezembro, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
    

    Na ocasião, a COBRAPOL dará entrada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a Lei 12.830/13, que amplia a autonomia dos delegados de polícia, em vigor desde 21 de junho deste ano. “O nosso objetivo é provar que a Polícia Judiciária já existe como uma carreira única e, por isso, não pode ter divisões”, explica Jânio Bosco Gandra, presidente da Confederação. 
    
    De acordo com Gandra, ainda esta quarta-feira (6/11) os sindicatos filiados à COBRAPOL receberão documento informando a mobilização nacional conjunta dos policiais civis e federais e solicitando a realização de assembleias-gerais para deliberar sobre um dia de paralisação nacional no dia 4 de dezembro. Os sindicatos dos policiais federais em todo o País deverão fazer o mesmo. 
Fonte: Imprensa COBRAPOL

quinta-feira, 14 de novembro de 2013






ASSISTA O VÍDEO - REPORTAGEM  DA ASSEMBLÉIA



Reunião Geral dos PMBM

NÓS SOMOS FORTES , NÃO DEIXE NINGUÉM DIZER O CONTRÁRIO.
Maravilhosa, um Espetáculo, Impressionante : 
Mais de 10.000 Policiais e Bombeiros participaram.

Foi um Vitória, ver a vontade de lutar e a confiança nos rostos do PMBM , foi magnífico.

Vencer é ótimo, mas vencer ressurgindo das cinzas é indescritível.
Parabéns a todos Policiais e Bombeiros. 
O GIGANTE ACORDOU.

O que foi deliberado :
1- Operação Tartaruga continua e devemos intensificá-la.

2- Desencadear a Operação Fora PT

3- NÃO tirar voluntário de 18 a 22 de novembro 

4- Próxima Reunião Geral 04 de Dez. Na Rodoviária de Brasília. Meta 15.000 PMBM.

5- KIT FORA PT -Camiseta, Bandeira, e Adesivo, 30 reais, 

Devemos continuar lutando pela Reestruturação, Auxílio Transporte, Auxílio Moradia, Auxílio Inatividade.

NÓS SOMOS FORTES , NÃO DEIXE NINGUÉM DIZER O CONTRÁRIO.

ELIOMAR RODRIGUES
NMU
cb 23 milhão


A Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal, Asof, apoia a manifestação dos policiais e bombeiros militares por considerá-la justa e legítima.

 A Associação dos Oficiais defende o direito de manifestar dos militares. A ASOF acredita que essa é a melhor maneira de o governador Agnelo Queiroz atender as reivindicações dos militares. ...

De acordo com seu Presidente, major Sérgio Roballo, o Comando da PM está empenhado em melhorar as condições de trabalho da tropa e em estimular os policiais. "Sem o protesto, o governo não atenderá", diz.

A Corporação passa por um momento crítico de descontentamento com o governo. Mas, de acordo com o major Roballo, a revolta da tropa não se estende ao comando-geral da PM, pelo contrário. “A tropa sabe que o problema não é o comando e sim o governo que não cumpriu suas promessas”, ressalta.

O major Roballo destaca ainda que coagir a tropa ou trocar o comando, solução comumente tomada em ocasiões semelhantes, além de não resolver o problema tende a agravá-lo.

Nesta quarta-feira, policiais e bombeiros militares realizaram assembleia, às 20h, na Praça do Relógio, em Taguatinga.

Entre outras reivindicações, os militares querem que o governo cumpra as promessas de campanha feitas à categoria.
Fonte: Portal da Asof - 14/11/2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Manifestação Política

Black Blocs afirmam que são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras

10:16:46

ÉPOCA passou o fim de semana num campo de treinamento do grupo que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política

 
Em um sítio no interior de São Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos. O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida como Black Bloc. O repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos protestos "do nada", sem organização. Os Black Blocs têm método, objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a financiamento de entidades estrangeiras.

De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade. Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São Paulo. Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e estrangeiras. Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud. Procurados por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana. ...
 
TREINAMENTO
Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)

 
O sítio black bloc 1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos 3. A mesa comprida chega até a cozinha. É usada para reuniões, não para refeições 4. Em cartazes e faixas espalhados pelas paredes que clamam por pintura, os Black Blocs pedem paz apesar de agir com violência  (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)
 
Em ÉPOCA desta semana, na reportagem Por dentro da máscara dos Black Blocs, Leonel Rocha relata o fim de semana com os ativistas que, de rostos cobertos, tomaram a frente dos protestos no país. E Todos contra a violência, outra reportagem da edição 807 (nas bancas a partir deste sábado e nos tablets), mostra diferentes grupos políticos e autoridades concordam que a democracia não pode conviver com movimentos que defendem o quebra-quebra como forma de protesto.

Fonte: Leonel Rocha - ÉPOCA.com - 09/11/2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Enquanto fecham os olhos para a PM e o BM...
GDF vai pagar licenças a aposentados e pensionistas da PCDF


Os aposentados e pensionistas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) receberão, a partir de janeiro de 2014, todos os pagamentos referentes a licenças não efetuados em gestões anteriores. A dívida existe há mais de 15 anos, está acumulada em aproximadamente R$ 40 milhões e beneficiará 546 pessoas.

O governador Agnelo Queiroz afirma que o governo se debruçou para resolver mais essa pauta de reivindicação da categoria, que existe há anos e nunca foi atendida. “Essa medida faz parte do nosso esforço para a valorização do servidor, que trabalha na ponta e merece ser reconhecido”, afirmou durante encontro com representante da categoria na Residência Oficial de Águas Claras.


O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, também esteve presente no encontro e destacou que as polícias Militar e Civil, Detran, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários têm sido modelo de compromisso com o serviço.
“Essas categorias estão sendo valorizadas e aperfeiçoando o trabalho, que tem aumentado substancialmente a qualidade do serviço oferecido à sociedade”, destacou Avelar.

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Ciro José de Freitas, as reivindicações da categoria estão sendo atendidos e encaminhados para serem resolvidos. A reunião contou ainda com a participação do vice-governador, Tadeu Filippelli, do presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sidepo-DF), Benito Augusto Galiani, diretor-geral da PCDF, Jorge Luiz Xavier e do ex-diretor geral da corporação Milton Barbosa.

O decreto que autoriza o pagamento, assinado pelo governador, concede aos beneficiados a primeira parcela em janeiro, no valor de até R$ 25 mil. O restante será pago conforme a tabela abaixo.

VALOR TOTAL
PREVISÃO DE PAGAMENTO
Até R$ 25 mil
Uma parcela em janeiro
De R$ 25 mil a R$ 150 mil
Primeira parcela de R$25 mil em janeiro e restante em 4 vezes
R$ 150 mil a R$ 300 mil
Primeira parcela de R$25 mil em janeiro e restante em 12 vezes
Acima de R$ 300 mil
Primeira parcela de R$25 mil em janeiro e restante em 36 vezes



Fonte: Rota de Segurança / Fotos Sinpol-DF

¨Participação em Atos Públicos¨, é uma das justificativas das Faltas dos Deputados às sessões.

Helena Mader
    



Entre os que lideram o número de faltas este ano estão Patrício e Cristiano Araújo. Eles apresentaram justificativas previstas no regimento (Marcelo Ferreira)
Entre os que lideram o número de faltas este ano estão Patrício e Cristiano Araújo. Eles apresentaram justificativas previstas no regimento


Cada sessão deliberativa da Câmara Legislativa deste ano teve, em média, três deputados ausentes. Isso significa que as reuniões ordinárias contaram com somente 21 dos 24 parlamentares nesse período. As faltas dos integrantes da Casa comprometem o debate e o andamento de projetos importantes para a sociedade brasiliense. Reportagem publicada pelo Correio no último domingo mostrou que a Câmara recebeu 283 justificativas de ausências de fevereiro a outubro deste ano. Pelo menos três distritais faltaram a mais de 30% das sessões. Raad Massouh (PPL), cassado na semana passada, Cristiano Araújo (PTB) e Patrício (PT) lideram o ranking dos gazeteiros em 2013 (confira quadro).

A Lei Orgânica do Distrito Federal determina que os deputados que faltarem um terço das sessões sem justificativas devem perder o mandato. Mas os parlamentares apresentam desculpas para todas as ausências, amparados pelo Regimento Interno da Casa — que foi modificado em 2007 para se tornar mais permissivo e possibilitar qualquer tipo de justificativa para matar o trabalho.

Há seis anos, os distritais aprovaram uma resolução para alterar o regimento, ampliando o leque de desculpas possíveis. Na época, os distritais Chico Leite (PT) e Rogério Ulysses (atualmente no PR) defenderam a necessidade de detalhamentos para as justificativas de ausências. Os distritais que participassem de um encontro com a comunidade, por exemplo, teriam que explicar minuciosamente as atividades realizadas. Mas a proposta não passou. Hoje, há oito previsões de justificativas para falta, todas bastante genéricas. Elas vão desde problemas de saúde, participação em atos públicos, em solenidades oficiais e em eventos fora do DF até o “atendimento ao clamor popular vinculado a questões emergenciais.” Esta última foi a desculpa preferida de
Raad Massouh, que perdeu o mandato na semana passada.


Cassado na semana passada, Raad não compareceu a 32 sessões  (Daniel Ferreira/CB/DA Press)
Cassado na semana passada, Raad não compareceu a 32 sessões



fonte correioweb

sábado, 2 de novembro de 2013

Assembléia Geral dia 13/NOV/2013

Assembléia Geral dia 13/NOV/2013
 
 
 
Amigos Policiais e Bombeiros, dia 13 de Novembro, 20:00 na Praça do Relógio.

REUNIÃO GERAL, envolva-se, divulgue, compareça.

Sem Luta não há Vitória,
Sem União a Luta é vã.


ELIOMAR RODRIGUES
NMU

cb 23 milhão
 
   

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cardozo e o PT,  por atos e omissões, ajudaram a promover a violência que agora tentam combater.


José Eduardo Cardozo agora acha necessário organizar uma ação contra os black blocs? Pois é… Que coisa, não? A primeira manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre, em São Paulo, ocorreu no dia 6 de junho. Não houve a chamada “violência policial”. Só os manifestantes botaram para, literalmente, quebrar e queimar. No dia 7, informava a Folha:““Em protesto contra a elevação da tarifa de ônibus, metrô e trens em São Paulo, manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar, interditaram vias e provocaram cenas de vandalismo ontem à noite na região central. O ato levou à interdição de vias como 23 de Maio, Nove de Julho e Paulista na hora de pico. Estações de metrô foram depredadas e fecharam. No centro e na Paulista, quebraram placas, picharam muros e ônibus, atearam fogo, provocaram danos a um shopping e ao Masp. Os manifestantes são ligados ao Movimento Passe Livre, liderado por estudantes e alas radicais de partidos.”
Jornais 7 de junho
O Passe Livre não deu trégua. No dia 7, promoveu outro quebra-quebra, também notavelmente violento. Mais uma vez, a Polícia Militar evitou o confronto. Novas depredações, incêndios, quebra-quebras, aí com o fechamento das marginais, causando um colapso na cidade. Os mascarados já estavam lá, atuando junto com o Passe Livre. Os jornais do dia 8 de junho traziam o devido registro.
Jornais 8 de junho
Estava na cara que havia algo estranho no ar. Muito bem! No dia 9 de junho, o Estadão de domingo chega às bancas com uma estranha entrevista de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, tornada manchete. O alvo principal: o governador Geraldo Alckmin, em particular a política de segurança pública. Era um domingo.
Estadão 9 de junho
Na terça-feira, dia 11 de junho, o Passe Livre e os black blocs voltaram às ruas. A violência chegava ao paroxismo. Coquetéis Molotov foram lançados contra a polícia. Um policial foi linchado. Assim evidenciavam os jornais no dia 12.
Jornais do dia 12
policial ferido 2
Estão acompanhando?
Até aqui, três de seis dias dedicados à depredação e à violência, com a Polícia Militar fazendo um trabalho praticamente de contenção. Entre esses dias, uma entrevista do ministro da Justiça atacando o governador. Observem que estou documentando tudo.
Aí veio a tragédia do dia 13. O Passe Livre voltou às ruas ainda mais disposto ao confronto e à pauleira. Aqui e ali já se colhiam na imprensa sinais de simpatia pelos vândalos. Mas como endossar as práticas terroristas? Era preciso que um valor mais alto se alevantasse. Jornalistas, no geral, têm mais ódio da polícia do que de bandidos com uma “boa causa”. Sei que frases como essa não me rendem uma boa fama. Escrevo o que quero. Não devo satisfações a aiatolás do pensamento. Pois bem: nesse dia, a tropa de choque combinou com “os meninos” (como diria um repórter de TV…) que eles não romperiam o cordão de policiais rumo à Avenida Paulista. Não adiantou. Eles romperam. E o pau comeu. A Polícia Militar reagiu com bombas de gás e de efeito moral e balas de borracha. Jornalistas foram alvejados. Aí a coisa toda mudou de figura, como se via no dia 14.
jornais do dia 14
Uma imprensa que já estava doida para aderir encontrou ali o pretexto de que precisava. E que se note: não estou endossando a ação da PM naquele dia. Foi exagerada, atabalhoada, desorganizada. Mas não muda a moral da história. 
A PM passava a ser a vilã. E os protagonistas da truculência dos dias 6, 7 e 11 eram tratados como heróis que estivessem lutando contra um estado autoritário. As TVs, em especial, passaram a dar aos trogloditas a grandeza de resistência civil. A GloboNews, por exemplo, entrou em rimo de AL Jazeera cobrindo a Primavera Árabe. A diferença nada ligeira é que o Brasil é um estado democrático.
CARDOZO DE NOVO!
Naquele mesmo dia 13, com a cidade tomada pelo caos — eu voltava de uma palestra no Rio e fiquei quase cinco horas preso no Aeroporto de Congonhas porque meu bairro estava sitiado por vândalos —, Cardozo concedeu uma entrevista aos portais oferecendo “ajuda” ao governador Geraldo Alckmin. Não telefonou, não conversou, não procurou nem foi procurado. Falava pela imprensa. Tirava uma casquinha. Fazia de conta que o problema era de São Paulo.
No dia 17, marca-se outra manifestação em São Paulo. A Polícia aceita as condições dos trogloditas que haviam vandalizado a cidade no dias 6, 7, 11 e 13: nada de tropa de choque, nada de bala de borracha, nada de bombas e nada de restrição a áreas de protesto. Qualquer lugar é lugar. Tudo pode e tudo vale. Os petistas aderiram ao protesto. Já não era mais pelos 20 centavos, dizia-se, mas por cidadania, sei lá o quê. Algo começava a sair do planejado: em São Paulo, a convocação reuniu 65 mil pessoas. A do Rio, que seria apenas em solidariedade, juntou mais de 100 mil… Epa!!!
No dia 18 de junho, aí era a Folha que trazia outra entrevista de José Eduardo Cardozo, também contra o governo de São Paulo, com ataques diretos à Polícia.
Folha 18 de junho - cardozo
Concedida no dia 17, antes do término das manifestações, este gênio usou como exemplo bem-sucedidos as polícias do Rio e do Distrito Federal:“O que vi em SP, e as câmeras mostraram, é de uma evidência solar que houve abuso. Vi o que aconteceu no Distrito Federal e no Rio. Padrões de comportamento bem diferentes”.
Patético! Naquele dia 17, não houve violência em São Paulo. Alguns bananas tentaram invadir os jardins do Palácio dos Bandeirantes, mas nada muito grave. No Rio, no entanto, um dos bons exemplos de Cardozo, assistiu-se aos caos, como isto aqui:

BrasíliaO ministro da Justiça que “ofereceu” ajuda a Alckmin no dia 13,  que já o havia atacado no dia 9 e que censurou a polícia de São Paulo no dia 17, tinha tudo para organizar, então, com o seu aliado Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal, uma ação preventiva exemplar quando o protesto chegou ao Distrito Federal, certo?
Pois bem! No dia 20, o caos se instalou em Brasília. Meteram fogo no Itamaraty. E ninguém ouviu a voz de Cardozo, o chefe da Polícia Federal e o homem que pode acionar a Força Nacional de Segurança. Vejam.

Setores importantes da imprensa, as esquerdas de modo geral e o governo federal promoveram a demonização da Polícia Militar de São Paulo, que logo virou a demonização de qualquer polícia. Também se inventou a mentira estúpida de que manifestantes eram uma coisa, e baderneiros, outra. Chegou a ser por um brevíssimo período. Logo, os chefes dos protestos deixaram claro que os mascarados eram a sua tropa de choque e que eles estavam juntos.
A violência que José Eduardo Cardozo agora diz querer combater é a mesma que ele e seu governo, por atos e omissões, estimularam. Em São Paulo, muitos patriotas estavam certos de que a confusão lhes seria eleitoralmente útil. Deu no que deu.
Este não é um texto de opinião. É um texto com fatos e fotos.
Por Reinaldo Azevedo