Cardozo e o PT, por atos e omissões, ajudaram a promover a violência que agora tentam combater.
José Eduardo Cardozo agora acha necessário organizar uma ação contra os black blocs? Pois é… Que coisa, não? A primeira manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre, em São Paulo, ocorreu no dia 6 de junho. Não houve a chamada “violência policial”. Só os manifestantes botaram para, literalmente, quebrar e queimar. No dia 7, informava a Folha:““Em protesto contra a elevação da tarifa de ônibus, metrô e trens em São Paulo, manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar, interditaram vias e provocaram cenas de vandalismo ontem à noite na região central. O ato levou à interdição de vias como 23 de Maio, Nove de Julho e Paulista na hora de pico. Estações de metrô foram depredadas e fecharam. No centro e na Paulista, quebraram placas, picharam muros e ônibus, atearam fogo, provocaram danos a um shopping e ao Masp. Os manifestantes são ligados ao Movimento Passe Livre, liderado por estudantes e alas radicais de partidos.”
O Passe Livre não deu trégua. No dia 7, promoveu outro quebra-quebra, também notavelmente violento. Mais uma vez, a Polícia Militar evitou o confronto. Novas depredações, incêndios, quebra-quebras, aí com o fechamento das marginais, causando um colapso na cidade. Os mascarados já estavam lá, atuando junto com o Passe Livre. Os jornais do dia 8 de junho traziam o devido registro.
Estava na cara que havia algo estranho no ar. Muito bem! No dia 9 de junho, o Estadão de domingo chega às bancas com uma estranha entrevista de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, tornada manchete. O alvo principal: o governador Geraldo Alckmin, em particular a política de segurança pública. Era um domingo.
Na terça-feira, dia 11 de junho, o Passe Livre e os black blocs voltaram às ruas. A violência chegava ao paroxismo. Coquetéis Molotov foram lançados contra a polícia. Um policial foi linchado. Assim evidenciavam os jornais no dia 12.
Estão acompanhando?
Até aqui, três de seis dias dedicados à depredação e à violência, com a Polícia Militar fazendo um trabalho praticamente de contenção. Entre esses dias, uma entrevista do ministro da Justiça atacando o governador. Observem que estou documentando tudo.
Até aqui, três de seis dias dedicados à depredação e à violência, com a Polícia Militar fazendo um trabalho praticamente de contenção. Entre esses dias, uma entrevista do ministro da Justiça atacando o governador. Observem que estou documentando tudo.
Aí veio a tragédia do dia 13. O Passe Livre voltou às ruas ainda mais disposto ao confronto e à pauleira. Aqui e ali já se colhiam na imprensa sinais de simpatia pelos vândalos. Mas como endossar as práticas terroristas? Era preciso que um valor mais alto se alevantasse. Jornalistas, no geral, têm mais ódio da polícia do que de bandidos com uma “boa causa”. Sei que frases como essa não me rendem uma boa fama. Escrevo o que quero. Não devo satisfações a aiatolás do pensamento. Pois bem: nesse dia, a tropa de choque combinou com “os meninos” (como diria um repórter de TV…) que eles não romperiam o cordão de policiais rumo à Avenida Paulista. Não adiantou. Eles romperam. E o pau comeu. A Polícia Militar reagiu com bombas de gás e de efeito moral e balas de borracha. Jornalistas foram alvejados. Aí a coisa toda mudou de figura, como se via no dia 14.
Uma imprensa que já estava doida para aderir encontrou ali o pretexto de que precisava. E que se note: não estou endossando a ação da PM naquele dia. Foi exagerada, atabalhoada, desorganizada. Mas não muda a moral da história.
A PM passava a ser a vilã. E os protagonistas da truculência dos dias 6, 7 e 11 eram tratados como heróis que estivessem lutando contra um estado autoritário. As TVs, em especial, passaram a dar aos trogloditas a grandeza de resistência civil. A GloboNews, por exemplo, entrou em rimo de AL Jazeera cobrindo a Primavera Árabe. A diferença nada ligeira é que o Brasil é um estado democrático.
CARDOZO DE NOVO!
Naquele mesmo dia 13, com a cidade tomada pelo caos — eu voltava de uma palestra no Rio e fiquei quase cinco horas preso no Aeroporto de Congonhas porque meu bairro estava sitiado por vândalos —, Cardozo concedeu uma entrevista aos portais oferecendo “ajuda” ao governador Geraldo Alckmin. Não telefonou, não conversou, não procurou nem foi procurado. Falava pela imprensa. Tirava uma casquinha. Fazia de conta que o problema era de São Paulo.
Naquele mesmo dia 13, com a cidade tomada pelo caos — eu voltava de uma palestra no Rio e fiquei quase cinco horas preso no Aeroporto de Congonhas porque meu bairro estava sitiado por vândalos —, Cardozo concedeu uma entrevista aos portais oferecendo “ajuda” ao governador Geraldo Alckmin. Não telefonou, não conversou, não procurou nem foi procurado. Falava pela imprensa. Tirava uma casquinha. Fazia de conta que o problema era de São Paulo.
No dia 17, marca-se outra manifestação em São Paulo. A Polícia aceita as condições dos trogloditas que haviam vandalizado a cidade no dias 6, 7, 11 e 13: nada de tropa de choque, nada de bala de borracha, nada de bombas e nada de restrição a áreas de protesto. Qualquer lugar é lugar. Tudo pode e tudo vale. Os petistas aderiram ao protesto. Já não era mais pelos 20 centavos, dizia-se, mas por cidadania, sei lá o quê. Algo começava a sair do planejado: em São Paulo, a convocação reuniu 65 mil pessoas. A do Rio, que seria apenas em solidariedade, juntou mais de 100 mil… Epa!!!
No dia 18 de junho, aí era a Folha que trazia outra entrevista de José Eduardo Cardozo, também contra o governo de São Paulo, com ataques diretos à Polícia.
Concedida no dia 17, antes do término das manifestações, este gênio usou como exemplo bem-sucedidos as polícias do Rio e do Distrito Federal:“O que vi em SP, e as câmeras mostraram, é de uma evidência solar que houve abuso. Vi o que aconteceu no Distrito Federal e no Rio. Padrões de comportamento bem diferentes”.
Patético! Naquele dia 17, não houve violência em São Paulo. Alguns bananas tentaram invadir os jardins do Palácio dos Bandeirantes, mas nada muito grave. No Rio, no entanto, um dos bons exemplos de Cardozo, assistiu-se aos caos, como isto aqui:
BrasíliaO ministro da Justiça que “ofereceu” ajuda a Alckmin no dia 13, que já o havia atacado no dia 9 e que censurou a polícia de São Paulo no dia 17, tinha tudo para organizar, então, com o seu aliado Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal, uma ação preventiva exemplar quando o protesto chegou ao Distrito Federal, certo?
Pois bem! No dia 20, o caos se instalou em Brasília. Meteram fogo no Itamaraty. E ninguém ouviu a voz de Cardozo, o chefe da Polícia Federal e o homem que pode acionar a Força Nacional de Segurança. Vejam.
Setores importantes da imprensa, as esquerdas de modo geral e o governo federal promoveram a demonização da Polícia Militar de São Paulo, que logo virou a demonização de qualquer polícia. Também se inventou a mentira estúpida de que manifestantes eram uma coisa, e baderneiros, outra. Chegou a ser por um brevíssimo período. Logo, os chefes dos protestos deixaram claro que os mascarados eram a sua tropa de choque e que eles estavam juntos.
A violência que José Eduardo Cardozo agora diz querer combater é a mesma que ele e seu governo, por atos e omissões, estimularam. Em São Paulo, muitos patriotas estavam certos de que a confusão lhes seria eleitoralmente útil. Deu no que deu.
Este não é um texto de opinião. É um texto com fatos e fotos.
O PT viu nascer os Black Blocks, alimentou Black Blocks ,
ResponderExcluire usa os Black Blocks para afastar os verdadeiros Manifestantes das ruas.
No início as manifestações tinham participação da populacão e mobilizaram quem estava descontente com o governo e com os serviços que o Estado oferecia , isso chegou a preocupar o PT.
Como tirar os verdadeiros manifestantes das ruas ? O governo não pode atirar em crianças, Senhoras, Vovôs e Vovós , pais de famílias.
O Governo deixa crescer os black blocs , sabendo que o homem comum e os pobres em geral ficarão longe das ruas , ao governo interessa que estes monopolizem os protestos.
Quando as manifestações pertencem aos vândalos , a população fica em casa, trancada.
Agora cuidado, podem está criando um monstro FRANKSTEIN e perder o controle dele, na Copa e Olimpiadas.
ELIOMAR RODRIGUES
NMU
cb 23 milhão
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ResponderExcluirAmigos vamos evitar expor nossos colegas policiais, vocês contar o mesmo fato, sem ser preciso expor os colegas.
ResponderExcluirJá somos humilhado por tanta gente não vamos piorar mais ainda.
Grato.
Amigos, não vamos expor nossos colegas, evitem colocar nomes, muita gente humilha a polícia, não vamos piorar a situação.
ResponderExcluirGrato
Excelente matéria, parabéns para o autor.
ResponderExcluirO governo tá criando um monstro e depois não vai conseguir domar, aí que vai sofrer é a a população.
ResponderExcluirPois eu acho que todos tem o direito de protestar e cobrar, se estes tal de Black Block não tivesse tocando o terro o governo ia está acomodado.
ResponderExcluirSó não concordo em eles atacar os outros e quebrar as coisas.
E o fraco do polícia continua dando entrevista, é muita falta de vergonha na cara. Para porra de d´a entrevista para de alimentar a mídia comprada que quer ver o oco do polícia.
ResponderExcluire o fraco do polícia continua dando entrevista, para porra de alimentar a mídia comprada que quer ver o oco do polícia
ResponderExcluirCoronel é denunciado por abuso de autoridade, na reintegração em Pinheiro - SP .
ResponderExcluirBRASÍLIA – DF, SEXTA-FEIRA, 1 DE NOVEMBRO DE 2013 PREÇO
ResponderExcluirATOS DO PODER EXECUTIVO
LEI COMPLEMENTAR Nº 871, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013.
AGNELO QUEIROZ
LEI Nº 5.206, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013
(Autoria do Projeto: Poder Executivo)
Reestrutura a tabela de vencimentos da carreira Apoio às Atividades Policiais Civis do
Distrito Federal e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA
LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A
SEGUINTE LEI:
Art. 1º A carreira Apoio às Atividades Policiais Civis do Distrito Federal, criada pela Lei nº
783, de 26 de outubro de 1994, tem sua denominação alterada para carreira Gestão de Apoio
às Atividades Policiais Civis do Distrito Federal.
Parágrafo único. Os cargos de Analista de Apoio às Atividades Policiais Civis, Técnico de
Apoio às Atividades Policiais Civis e Auxiliar de Apoio às Atividades Policiais Civis, de
nível superior, médio e básico, respectivamente, passam a denominar-se Gestor de Apoio às
Atividades Policiais Civis, Analista de Apoio às Atividades Policiais Civis e Assistente de
Apoio às Atividades Policiais Civis.
Art. 2º Os cargos da carreira Gestão de Apoio às Atividades Policiais Civis do Distrito Federal
ficam organizados de acordo com os seguintes níveis de atuação:
I – Gestor de Apoio às Atividades Policiais Civis do Distrito Federal: estratégico-executivo;
II – Analista de Apoio às Atividades Policiais Civis do Distrito Federal: executivo-tático;
III – Assistente de Apoio às Atividades Policiais Civis do Distrito Federal: executivooperacional.
Art. 3º A tabela de escalonamento vertical da carreira Gestão de Apoio às Atividades
Art. 3º A tabela de escalonamento vertical da carreira Gestão de Apoio às Atividades
ResponderExcluirPoliciais Civis do Distrito Federal fica reestruturada, a partir de 1º de novembro de
2013, na forma do Anexo I.
Art. 4º Os valores dos vencimentos básicos da carreira de que trata esta Lei ficam estabelecidos
na forma dos Anexos II, III e IV, observadas as respectivas datas de vigência.
Art. 5º A Gratificação de Atividade Especial de Apoio – GAEA, instituída na forma do art.
16 da Lei nº 3.824, de 21 de fevereiro de 2006, com posteriores alterações, incidente sobre
o vencimento básico correspondente ao padrão em que o servidor está posicionado, tem seu
percentual alterado na forma que segue:
I – quarenta por cento a partir de 1º de novembro de 2013;
II – trinta por cento a partir de 1º de novembro de 2014;
III – vinte e cinco por cento a partir de 1º novembro de 2015.
Art. 6º Os servidores da carreira de que trata esta Lei, a partir de 1º de novembro
de 2013, deixam de perceber a parcela individual fixa instituída pelo art. 2º da Lei
nº 3.172, de 11 de julho de 2003.
Art. 7º Os servidores de que trata esta Lei enquadrados na tabela de vencimento básico
estabelecida pela Lei nº 4.278, de 19 de dezembro de 2008, ficam posicionados na tabela de
vencimento básico do cargo de Assistente de Apoio às Atividades Policiais Civis na mesma
classe e padrão correspondente ao da tabela em que atualmente s e encontram.
§ 1º O posicionamento de que trata o caput dá-se antes da aplicação da primeira etapa
financeira mencionada nesta Lei.
§ 2º A partir da publicação desta Lei, eventuais diferenças remuneratórias apuradas com a
aplicação deste artigo ficam transformadas em Parcela Complementar denominada PCAUPORT,
a qual é atualizada em seis por cento em cada uma das etapas constantes nesta Lei.
Art. 8º Aplica-se o disposto nesta Lei, no que couber, aos servidores aposentados e aos
beneficiários de pensão vinculados à carreira Gestão de Apoio às Atividades Policiais Civis
do Distrito Federal cujos proventos tenham paridade com os servidores ativos.
Art. 9º Nenhuma redução de remuneração ou de proventos pode resultar da aplicação desta
Lei, sendo assegurada, na forma de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada – VPNI, a
parcela correspondente à diferença eventualmente obtida, a qual é atualizada exclusivamente
pelos índices gerais de reajuste dos servidores públicos distritais.
Art. 10. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correm à conta das dotações
orçamentárias do Distrito Federal.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, observadas as vigências
que especifica.
Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de outubro de 2013
125º da República e 54º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
A única saída que temos é a radicalização da tartaruga.
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