A decadência da Imprensa Brasileira

A imprensa brasileira teve momentos na história do país em que desempenhou papel determinante.

Basta recordar o peso que teve nas mobilizações de desestabilização que levaram ao golpe de 1964, em que jornais como O Estado de Sao Paulo, a Tribuna da Imprensa, o Correio da Manhã, entre outros, tiveram o papel, pela primeira vez, de condutores ideológicos e políticos das forças opositoras.

Na campanha das diretas, setores da imprensa tiveram também um papel positivo,quando outros tentavam esconder a amplitude do movimento e seu verdadeiro significado.

Assistimos hoje à decadência generalizada dessa mesma imprensa,

que martela, cotidianamente,  de forma uníssona  e monótona.

As organizações Globo,  que só possuíam um jornal, sem nenhuma importância, no Rio, antes do golpe, tiveram na ditadura sua grande alavanca, mas, ao mesmo tempo, o golpe insuperável de falta de credibilidade. Ficaram com a marca da ditadura, por mais que tentassem se reciclar, importando colunistas, usando a audiência da televisão para tentar conseguir mais público.


O Estadão,  sempre foi o jornal conservador por excelência, com certa discrição, boa cobertura internacional, posições claramente direitistas. Conforme foi perdendo público para a FSP, que aparecia mais atraente para os jovens, mais ligada à oposicao à ditadura, tratou de rejuvenescer. Como jornal mais organicamente ligado às entidades empresariais, tem uma avaliação mais equilibrada da política econômica.

A FSP, é o jornal que mais teve oscilações de imagem. Era um jornal sem nenhum peso até o golpe e mesmo durante boa parte da ditadura militar, a FSP apoiou ativamente a preparação do golpe militar, sua realização e a instauração da ditadura, cumpriu tudo o que a ditadura determinava, com noticiários que escondiam os sequestros, desaparecimentos, execuções, publicando as versões oficiais.

A Veja,  se assume, grotescamente, como o Diario Oficial da extrema direita, com paquidermes como colunistas, sensacionlismo de capa, projetando-se como má espécie de bushismo brasileiro, foi perdendo aceleradamente tiragem, o que aumenta a crise financeira que levou a empresa a pendurar-se em capitais externos.

No conjunto, o cenário da imprensa brasileira  é deprimente e decadente.

COMENTO :

Que o Correio Braziliense e a imprensa Candanga é tendenciosa e Governista, todos já sabemos,

foi assim na época de Roriz , Arruda e continua descaradamente com o Governo Agnelo, também é difícil não se corromper recebendo milhões de reais em publicidade.

Neste sentido, cabe questionar a serviço de quem a Imprensa  Brazieliense se coloca ao publicar  absurdos.

Está cada vez mais difícil acompanhar e acreditar naqueles que deveriam, de forma imparcial, informar a população braziliense . Omissão de notícias importantes, manipulação constante, notícias sensacionalistas, tendenciosas enfim. Quem acompanha o que acontece atualmente no Distrito Federal sabe que  não retratam a verdade.

A Impresa é o quarto poder , então pergunto :

. Este poder está na mão de quem?  É realmente um poder, se tem preço e tornou-se subserviente ?