João Dias é preso novamente
09:31:47
O policial militar da reserva, João Dias Ferreira foi preso hoje as 6 horas da manhã em sua residência. Desta vez, é acusado de receptação.
Segundo fontes, o mandado de prisão foi cumprido pela 26ª Delegacia de Policia, e contou com o apoio de policiais da Delegacia de Operações Especiais. ...
O policial militar João Dias Ferreira, é o autor da denúncia do suposto esquema de corrupção que levou à saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte em 2011.
Dias foi detido em dezembro de 2011, após ter supostamente agredido três pessoas ao entrar no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. Na época, ele foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal e injúria racial contra os servidores.
O policial militar afirmou que foi ao palácio para levar R$ 200 mil para o secretário Paulo Tadeu. O dinheiro teria sido deixado na casa dele por “emissários do governo”. Para o Ministério Público, que analisou as provas, Dias agiu em legítima defesa e as agressões e xingamentos ocorreram de forma recíproca entre o PM e as supostas vítimas. Dias foi absolvido da supostas agressões aos servidores, no entanto, foi condenado a pagar indenização de R$ 40 mil ao então deputado federal Paulo Tadeu por danos morais.
Em 2012, João Dias foi promovido de soldado a cabo da Polícia Militar do DF, de acordo com portaria do Comando Geral da PM. Ainda no ano passado, o ex-cabo foi parar na delegacia por causa de outra confusão. Funcionários de uma marmoraria disseram que foram agredidos pelo policial militar. O PM negou e disse que teve a casa invadida.
Denúncias
O suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte foi revelado por Dias em entrevista à revista "Veja" em outubro de 2011. De acordo com a reportagem, Dias afirmou que o então ministro do Esporte, Orlando Silva, participou de suposto esquema de desvio de dinheiro da pasta.
Segundo fontes, o mandado de prisão foi cumprido pela 26ª Delegacia de Policia, e contou com o apoio de policiais da Delegacia de Operações Especiais. ...
O policial militar João Dias Ferreira, é o autor da denúncia do suposto esquema de corrupção que levou à saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte em 2011.
Dias foi detido em dezembro de 2011, após ter supostamente agredido três pessoas ao entrar no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. Na época, ele foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal e injúria racial contra os servidores.
O policial militar afirmou que foi ao palácio para levar R$ 200 mil para o secretário Paulo Tadeu. O dinheiro teria sido deixado na casa dele por “emissários do governo”. Para o Ministério Público, que analisou as provas, Dias agiu em legítima defesa e as agressões e xingamentos ocorreram de forma recíproca entre o PM e as supostas vítimas. Dias foi absolvido da supostas agressões aos servidores, no entanto, foi condenado a pagar indenização de R$ 40 mil ao então deputado federal Paulo Tadeu por danos morais.
Em 2012, João Dias foi promovido de soldado a cabo da Polícia Militar do DF, de acordo com portaria do Comando Geral da PM. Ainda no ano passado, o ex-cabo foi parar na delegacia por causa de outra confusão. Funcionários de uma marmoraria disseram que foram agredidos pelo policial militar. O PM negou e disse que teve a casa invadida.
Denúncias
O suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte foi revelado por Dias em entrevista à revista "Veja" em outubro de 2011. De acordo com a reportagem, Dias afirmou que o então ministro do Esporte, Orlando Silva, participou de suposto esquema de desvio de dinheiro da pasta.
Orlando Silva, que deixou o cargo devido às denúncias, sempre negou envolvimento com irregularidades. Em nota divulgada na época em que o caso foi tornado público, Silva disse que a denúncia era "falsa, descabida e despropositada".
Na entrevista para a revista, Dias afirmou que o ministro teria comandando um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, de incentivo à prática esportiva entre crianças e adolescentes. Conforme a revista, o suposto esquema teria desviado cerca de R$ 40 milhões da pasta nos últimos oito anos.
As denúncias chegaram ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Segundo João Dias, o suposto esquema de fraude no Segundo Tempo teria começado durante a gestão de Agnelo no ministério. Ele foi ministro entre 2003 e 2008. Na época, Orlando Silva era secretário-executivo da pasta.
Agnelo sempre negou as denúncias, mas admitiu que conhecia o PM, devido a sua militância no PCdoB, sigla à qual o governador era filiado antes de se transferir ao PT.
João Dias foi aposentado no dia 4 de julho passado por ter sido julgado incapaz definitivamente para o serviço policial militar. A portaria que reforma o cabo foi publicada no Diário Oficial do DF. Dias continua recebendo o salário proporcional ao tempo de serviço.
Fonte: Redação com informações do G1/DF - 26/11/2013
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