sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Filho de PM  cobra justiça pela morte do pai: 

"Um ano se passou e nada..." 

"Pense que da mesma forma que você tem família, ele também tinha..." 

"Ele lutava pela segurança da cidade, mas a justiça não funciona para todos..."


O jovem Luiz Manuel Coutinho, de 18 anos, cobrou, nesta sexta-feira (22/1), justiça pela morte do pai, o sargento da Polícia Militar Luiz Cláudio Coutinho, assassinado em janeiro de 2015. Em sua conta do Facebook, o brasiliense publicou um texto em que critica a falta de compromisso da Polícia Civil da cidade em tentar resolver o caso. 

Num post emocionante, Luiz Manuel tenta conscientizar as pessoas sobre a importância da vida e da família. “Pense que da mesma forma que você tem família, ele também tinha. A dor é grande, mas temos que seguir em frente, porque a vida não para”. O jovem disse ainda que o pai foi um “guerreiro que entrou na frente das balas para proteger a pessoa que estava ao seu lado” e, depois de ficar uma semana no hospital, faleceu.

“Ele lutava pela segurança da cidade, mas a justiça não funciona para todos. Na época, aproximadamente 10 policiais militares faleceram, e todos os suspeitos foram encontrados. Menos os do meu pai”, protestou. Luiz contou que, mesmo após um ano na morte do pai, ele e a família ainda se sentem inseguros dentro de casa. “Quatro homens o mataram perto daqui, e a polícia não faz nada. Como devo me sentir?”, afirmou.

Entenda o caso
O sargento de 48 anos foi atingido por tiros, em Taguatinga Norte, e morreu em janeiro deste ano, no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Ele levou ao menos quatro tiros quando entrava no carro, na QNM 36, conjunto K, no setor M Norte. Coutinho foi abordado por dois homens armados, um com revólver calibre .32 e outro com calibre .38.

Segundo a PM, os criminosos teriam pedido a arma do militar. No entanto, ele reagiu e tentou sair do carro quando foi alvejado com quatro tiros. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois, ele foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para passar por exames e cirurgia.

O militar trabalhava na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um dos disparos atingiu a cabeça da vítima de raspão, mas a bala chegou ficar alojada no couro cabeludo. Os outros dois acertaram os braços da vítima e o último atingiu o peito do homem.
Os criminosos não levaram nada do policial. Na época, havia duas testemunha no caso. Tratam-se de dois vizinhos da vítima, que ouviram os disparos.

fonte: correioweb

COMENTO :
Policial, sua maior missão:  
Voltar bem para sua casa, o seu tesouro, quem te ama o aguada lá.    
Cb Eliomar Rodrigues

2 comentários:

  1. Eu também fui vítima levei 5 tiros inclusive um dos tiros na minha nuca, o pior disto que eu tava como desertor depois de 8 dias na UTI, 3 menores, a PM fez nada, tão pouco PC, só Deus e minha finada mãe do meu lado😡
    Até hoje, ficou como está, já estou me aposentando com 30 anos de serviço, lembranças Boas só dos companheiros 😕

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  2. Eu também fui vítima levei 5 tiros inclusive um dos tiros na minha nuca, o pior disto que eu tava como desertor depois de 8 dias na UTI, 3 menores, a PM fez nada, tão pouco PC, só Deus e minha finada mãe do meu lado😡
    Até hoje, ficou como está, já estou me aposentando com 30 anos de serviço, lembranças Boas só dos companheiros 😕

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